quarta-feira, 28 de julho de 2010

NOVO MANO, TUDO NOVO

Mano Menezes sempre foi minha primeira opção. A melhor escolha. Ele é o técnico mais tático e mais bem interado do futebol internacional que temos no Brasil. E principalmente, tem currículo e experiência. Por isso, tem plenas condições de comandar o futebol pentacampeão do mundo.

E como é bom termos um TÉCNICO VERDADEIRO no comando da seleção. Senti a diferença de cara, logo na primeira coletiva de imprensa. Respostas sensatas e racionais, sem agressão, sem rancor. Realmente, a seleção estava precisando disso.

A convocação também foi uma surpresa muito positiva. Um time jovem, mas com muito talento. Estou muito curioso para ver o amistoso contra os EUA.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Verde-amarelo X Laranja = Robinho?

Vou fazer uma aposta para Brasil e Holanda e aqui ficará o registro. Acredito que dará Robinho. Porque depois do gol contra o Chile, tenho convicção que Robinho será o nome desta partida. Penso isso por alguns detalhes que considero imporante.

Robinho não foi o melhor em campo em nenhuma das partidas brasileiras nesta copa. Mas marcou seu primeiro gol e com certeza jogará mais solto por isso. E como a previsão é de um jogo fechado, de muita marcação, o drible de Robinho será o caminho brasileiro para a vitória. Até mais do que os contra-ataques, que é a grande arma brasileira.

Brasil e Holanda em mata-mata de copa de mundo é promessa de grande jogo. Confesso que estava nervoso nestes dias que precedem a partida. Mas depois analisei bem os resultados dos jogos contra potências que o Brasil enfrentou durente estes 3 anos e meio sob o comando de Dunga. E o retrospecto é amplo em favor do Brasil, que costuma se agigantar neste tipo de jogo.

E mais importante que isso, considero esta seleção brasileira a seleção mais competitiva das últimas copas, inclusive as que ganhamos em 94 e 2002. Com este time, tenho certeza que podemos entrar em qualquer jogo para vencer e não será diferente nesta quarta de final da copa. Veremos...

terça-feira, 29 de junho de 2010

Brasil: Frio e calculista

Brasil: Frio e calculisa.

A seleção brasileira fez a partida mais segura nesta copa do mundo. Depois de um inicio agoniante contra a Coréia do Norte, em seguida melhor, mas apenas burocrático contra a Costa do Marfim. Por último Portugal, quando não houve jogo, apenas violência e preocupação.

A seleção que vimos atuar contra os chilenos é a cara da seleção sob o comando de Dunga. Segura na defesa, inteligente nas bolas paradas e mortal nos contra golpes. 1/3 dos gols brasileiros na 'Era Dunga' foram de contra-ataques. Isto, porque o Chile jogou da melhor maneira para o Brasil usar esta arma. Jogaram como sempre jogam contra qualquer seleção, jogaram abertos, atacando, pra cima do adversário. Foi desta maneira que o Chile terminou em segundo lugar nas eliminatórias sulamericanas. E foi desta maneira que perderam as últimas 5 partidas para o Brasil antes da copa. E perderam novamente quando mais nos interessava.

A primeira meia hora de jogo mostrou uma seleção brasileira 'fria e calculista', sem pressa. Para a torcida, parece que o jogo está ruim ou que a seleção está mal. Puro engano. É assim que o Brasil joga. Quando o adversário se inflama e a pegada é mais forte, o Brasil sabe muito bem o que fazer: bola parada - Maicon bate escanteio na cabeça de Juan - 1 a 0. Depois de fazer o primeiro gol o Brasil põe em prática sua arma mortal. Aos 38 minutos, Chile se joga todo ao ataque tentando o empate. Maicon afasta de qualquer maneira e arma o contra golpe. Luís Fabiano de cabeça para Robinho, de Robinho para Kaká, de primeira coloca Luís de cara com o goleiro, aí é covardia: 2 a 0.

Com bela jogada de Ramires (que ao meu ver, ao lado de Juan, foram os melhores em campo!), coloca Robinho em condições de marcar seu primeiro gol em copas de mundo. 3 a 0.

Agora, Holanda pelas quartas de final. Outro jogo. Perfeito para um time frio e calculista.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Campeão mais vivo do que nunca! (A copa da América Latina)

Depois de ser o primeiro campeão do mundo em 1930 em casa e bicampeão em 1950 no Brasil, o Uruguai não mostra grande força em copas do mundo. Isso é reflexo do momento que vive que o futebol uruguaio, com um campeonato fraco, times desqualificados e jogadores ruins.

Ainda antes de chegar à África do Sul, o Uruguai sofria mais uma vez nas eliminatórias sulamericanas. Quase não se classiffica, vencendo o dramático jogo contra a Costa Rica pela repescagem.

Mas depois de uma primeira fase incrível dos urugauios no chamado grupo da morte da Copa 2010; com a anfitriã África do Sul, a campeã do mundo França e a ótima seleção do México; o Urugaui termina em primeiro do grupo jogado um futebol consistente da defesa e definidor no ataque.

Esta copa está mostrando a força do futebol sulamericano. Não só com Brasil e Argentina nas cabeças. Mas também com Chile e Paraguai liderando seus grupos. E o maior símbolo desta força com certeza é o Uruguai.

ANTES O HENRY NÃO TIVESSE USADO A MÃO

Despois da classificação conturbada com o gol de mão de Henry, a França não poderia ter tido um desffecho mais melancólico no Mundial da África. Duas derrotas, um empate, quatro gols sofridos e um gol marcado

Este é com certeza o pior capítulo da história do futebol francês, não só pela fraca campanha, mas pelos vexames também fora de campo. Antes o Henry não tivesse feito aquele gol de mão contra a Irlanda. pois bem, a justtiça foi feita em solo africano.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Convocação da Seleção Brasileira

Goleiros: Júlio César (Inter de Milão), Gomes (Totteham) e Doni (Roma);

Laterais: Maicon (Inter de Milão), Daniel Alves (Barcelona), Gilberto (Cruzeiro) e Michel Bastos (Lyon);

Zagueiros: Juan (Roma), Lúcio (Inter de Milão), Luisão (Benfica) e Thiago Silva (Milan);

Meio-campistas: Gilberto Silva (Panathinaikos), Felipe Mello (Juventos), Josué (Wolfsburg), Kleberson (Flamengo), Elano (Galatasaray), Ramires (Benfica), Kaká (Real Madrid) e Júlio Baptista (Roma);

Atacantes: Luis Fabiano (Sevilha), Robinho (Santos), Nilmar (Villareal) e Grafite (Wolfsburg).

Surpresas: Gomes e Grafite. Não convocação de Adriano, Ronaldinho Gaúcho, Paulo Henrique Ganso ou Neymar.

A convocação do goleiro Gomes é mais do que justa e merecida. Fez uma grande temporada defendendo o Totteham da Inglaterra, onde conseguiu vaga para a Liga dos Campeões da Europa. Não vinha sendo chamado há algum tempo, mas foi convocado pelo belo trabalho na temporada.

Grafite com certeza era a segunda opção para a vaga de Adriano que vinha correndo risco devido aos problemas extracampo. Pelos poucos minutos que jogou contra a Irlanda, mostrou que pode ser útil ao grupo. É a grande suspresa da lista.

Adriano praticamente pediu para não ser convocado. Tinha vaga garantida mesmo com as pífias atuações com a camisa da seleção nos últimos jogos. Foi só aparecer um concorrente (Grafite) e perdeu a vaga. Pelos treinos que faltou no Flamengo, pelos problemas pessoais, enfim, por tudo que já sabemos.

Os meninos da Vila terão que virar homens para vestir a camisa amarelinha. Não será nesta copa que a dupla desfilará seu futebol. Apesar do ótimo momento, Neymar e Paulo Henrique Ganso não irão à África do Sul. Mas se continuarem jogando o que estão jogando, o palco deles será no Brasil em 2014.

Com experiência e futebol de sobra, Ronaldinho Gaúcho não vai para sua terceira Copa do Mundo. Teve chances, mas não conseguiu cativar a confiança do técnico Dunga. Fará falta? Só saberemos no dia 11 de julho, se o Brasil estiver lá.

Convocação da Itália

Goleiros: Buffon (Juventus), De Sanctis (Napoli), Marchetti (Cagliari), Sirigu (Palermo);



Defensores: Bocchetti (Genoa), Bonucci (Bari), Cannavaro (Juventus), Cassani (Palermo), Chiellini (Juventus), Criscito (Genoa), Grosso (Juventus), Maggio (Napoli), Zambrotta (Milan);


Meio-campistas: Camoranesi (Juventus), Candreva (Juventus), Cossu (Cagliari), Gattuso (Milan), Marchisio (Juventus), Montolivo (Fiorentina), Palombo (Sampdoria), Pepe (Udinese), Pirlo (Milan), De Rossi (Roma);


Atacantes: Borriello (Milan), Di Natale (Udinese), Gilardino (Fiorentina), Iaquinta (Juventus), Pazzini (Sampdoria), Quagliarella (Napoli), Rossi (Villarreal-ESP).
 
Dos quais 23 irão para a Copa.
 
A grande ausência sem dúvida alguma é Totti. O capitão romano estava muito cotado para ir a sua terceira Copa do Mundo, mas foi esquecido pelo técnico Marcello Lippi.
 
Novamente a Itália chega meio desacreditada em uma Copa do Mundo. Sem um grande time e cheia de desconfianças. Mas são nestas condições que a Itália costuma se dar bem em copas. Foi assim em 2006. Portanto, não podemos subestimar a força e o peso da camisa italiana.